4 de dezembro de 2019
Afonso Borges faz uma justa homenagem a Ruy Castro que, por toda a sua vida vem mostrando aos brasileiros o melhor do Brasil. Como um escavador do bem, ele soube alinhavar cultura e história com a sensibilidade de um sociólogo – um sociólogo que tem como instrumento a linguagem, no tecido do jornalismo. Devemos a ele o resgate da Bossa Nova – vale lembrar que antes de “Chega de Saudade”, falar de João Gilberto provocava muchochos; o teatro realista e dramático de Nelson Rodrigues; o misto de beleza e tragédia da vida do jogador de futebol Garrincha; a projeção internacional da música brasileira que Carmem Miranda trouxe, entre textos sobre o carnaval, a vida no Rio de Janeiro, Ipanema e tantos outros textos. Até dois livros de ficção – cravada no real – ele construiu. E pensar que tudo começou com uma coletânea de frases sobre… mau humor.
E o #MondolivroIndica o que ele mesmo considera o seu melhor trabalho: “Metrópole à Beira-Mar – O Rio Moderno dos Anos 20”, editado pela Companhia das Letras.
Ouçam o podcast Mondolivro, na Rádio BandNewsBH, teclando nas plataformas abaixo:
Foto de Daniel Bianchini