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Apostem no quadrado Cultura x Turismo x Patrimônio x Ambiente, a solução

3 de julho de 2019

Gente, isso é o que temos falado muito por aqui: a solução para o renascimento da economia mineira está no quadrado Cultura x Turismo x Patrimônio Histórico x Meio Ambiente. Ouça o Mondolivro, da Rádio BandNews Belo Horizonte, com Afonso Borges clicando em quaisquer das plataformas abaixo. E o #MondolivroIndica o livro de Carolina Dini, “Cozinha Extrassensorial”.

 

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Desde que termo foi cunhado, ali no início dos anos 90, o título de “Cidades Criativas” é uma espécie de reserva de mercado da UNESCO. No início, com a obediência a critérios super cuidadosos e restritos, era uma honraria a escolha. Hoje, com a popularização da ideia e o desenvolvimento do conceito, foram relaxando, relaxando e… a coisa já não é tão criteriosa quanto era. Ao mesmo tempo, permanece a corrida de cavalos, com as cidades pelo mundo afora disputando cabeça a cabeça o tal reconhecimento.

 

Hoje tomei conhecimento de uma nova ideia, vinda do Marcelo Matte, simples e genial: a criação da Rede Mineira de Cidades Criativas. Aqui, o texto: “Para fomentar o engajamento dos agentes culturais e econômicos das cidades mineiras envolvidas na seleção da Unesco e promover ainda mais a cultura e o turismo no estado, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com os municípios de Cataguases, Diamantina e Belo Horizonte, está em processo de estruturação da Rede Mineira de Cidades Criativas. A iniciativa visa criar um circuito intermunicipal de cooperação, liderado pelo Governo de Minas Gerais, para impulsionar a economia criativa e auxiliar na diversificação da matriz econômica do estado. “Queremos tornar a economia criativa um dos pilares da sustentação econômica do território mineiro. O projeto da Rede Mineira de Cidades Criativas vai gerar uma ampla integração entre os agentes e produtores culturais, fomentando não só a cultura, mas também o turismo regional”, pontua Marcelo Matte.

 

É isso: simples assim. Todas as cidades mineiras que tenham na economia da cultura um viés forte de tradição tem condições de se habilitar ao selo de Cidade Criativa. Não é necessário esperar o aval da UNESCO para isso. O importante, mesmo, é valorizar os processos de natureza cultural, turística, de patrimônio histórico e meio ambiente das cidades do interior de Minas Gerais. Um tempo novo virá daí, pode ter certeza.